domingo, 4 de julho de 2010

Sempre Noite


Este segundo livro é tão bom quanto o primeiro.
A relação de Lucas e Bianca fica mais complicada, e cada vez é mais difícil para eles ficarem juntos, depois que foi descoberto que Lucas era um Caçador de Vampiros da Cruz Negra. Eles contam com a ajuda de Balthazar, um vampiro de 300 anos que gosta de Bianca, mas além de tudo quer ajuda-la! Balthazar e um amigo excelente, e super atraente, ele é tudo o que uma "vampira" quer.
Mas quando Bianca rompe com Lucas, ela decide dar uma chance a Balthazar.
E o final dessa trama você vai ter que descobrir!

Cheio de aventuras e suspenses, Claudia Gray escreveu o segundo livro na mesma linha do primeiro. Tudo no livro é inesperável!
Só posso dizer que de hoje em diante, vou acompanhar todos os lançamentos da Claudia!
Não deixem de ler !!!!!

Resumo:

Bianca cursa o colegial em um prestigiado internato para
Vampiros, Noite Eterna. Há algo, no entanto, que a distrai de suas
responsabilidades acadêmicas: ela está perdidamente apaixonada por
Lucas, um membro da Cruz Negra, o clã de caça-vampiros mais
poderoso da terra. Lucas estudou em Noite Eterna no curso anterior, mas
se viu obrigado a fugir quando descobriram suas verdadeiras origens.
Agora faz mais de seis meses que Bianca não tem recebido noticias suas, e
já não está mais suportando sua ausência. Mas ainda há algo que pode
complicar as coisas mais ainda para ela: um espectro apareceu em Meia
Noite com a intenção de revelar os segredos mais obscuros de seu
passado.



Só para da água na boca ...
Lucas estava tão quente em meus braços, e eu já sentia
sua atenção mudando da estrela para mim. Queria desfrutar da
oportunidade de ver tudo com tantos detalhes, mas estava ficando difícil
pensar em outra coisa alem de o quão perto estávamos um do outro. Se
pelo menos nos pudéssemos estar sempre tão perto desse jeito. Eu iria
fazer qualquer coisa para que isso fosse possível; e com certeza Lucas
também faria.
Lucas se virou do telescópio e me beijou levemente. Segurei seu rosto
em minhas mãos e o beijei novamente, mais profundamente dessa vez.
Mas não era o suficiente. Continuei a beijá-lo mais rápido e forte, ate que
minha respiração começou a prender em minha garganta.
- Senti a sua falta. Lucas sussurrou em meu cabelo. – toda a noite vou
dormir pensando em você, exceto nas noites que não consigo dormir, por
que quero muito você comigo.
- Eu sei. Abri meu casaco e guiei as mãos dele para debaixo de meu
suéter, estremecendo. – eu também.
Lucas continuou a acariciar minha pele, a ponta de seus dedos raspando
na curva de meus seios, e então eu não podia mais esperar. Eu não
podia pensar. Sentei no chão de metal puxando ele comigo. Enquanto
ele se sentava ao meu lado, abri meu suéter, abrindo cada botão tão
rapidamente que quase os arranquei. Ele me olhou surpreendido por um
instante, antes de abrir seu casaco e de deitar sobre mim, me abrigando,
me mantendo aquecida.
Nossos beijos eram mais febris agora, quase desesperados. O que eu
estava sentindo não poderia ser traduzido em palavras. Tonta e
extasiada, deixei minha cabeça cair para trás. As estralas pareciam se
inclinar e girar acima do domo aberto. Enrolei meus dedos no cabelo do
Lucas para que eu pudesse mantê-lo junto de mim enquanto ele me fazia
sentir daquela maneira.
Ele deseja isso tanto quanto eu. Eu pensei. Lucas sabia como aquilo iria
acabar, e não queria parar.
Lucas voltou a beijar minha boca aberta novamente, e estávamos ambos
respirando pesadamente, ficando malucos. Lucas colocou uma de suas cochas entre minhas pernas. Coloquei minhas mãos dos dois lados de
seu rosto. – você e eu... Você quer que eu... Isso vai acontecer?
- O que? Lucas parecia estar voltando para mim de uma grande
distancia. – Oh. Oh. Eu não pensei... Que hoje à noite...
- Nem eu, mas posso dizer que você também quer. Eu o beijei; ele
estava tremendo, talvez de excitação. Era justamente com fora no topo
da torre norte no ano passado, esmagador e desesperado. – então
realmente estaremos juntos. Para sempre.
- Você tem certeza?
- Ira mudar tudo... Para nós dois... Mas sim. Estou certa. – você esta?
Ele me deu aquele sorriso sexy, que sempre me deixava aquecida. –
absolutamente. Quando nos beijamos novamente, havia uma nova
intensidade. Propósito. Necessidade. Então ele sussurrou contra minha
bochecha. – você tem você sabe... Proteção?
- Proteção?
- Você sabe. Eu não tenho. Bem, eu não trouxe nenhum preservativo.
Por que sou simplesmente, um estúpido. Lucas tombou a cabeça contra
meu ombro. – eu não pensei que você... Que nós chegaríamos a isso. Eu
deveria saber. Toda vez que te toco...
- Espera, você achou que eu estava falando sobre sexo?
Lucas olhou para mim. Eu percebi imediatamente que claro ele estava
falando sobre sexo. Ele estava sobre mim, e eu estava meio despida.
Não era como se eu não estivesse pensando sobre isso também...
Talvez mais tarde nessa noite... Mas eu estava falando em nos unir para
sempre.
- Bianca você esta... Você quer dizer... Você estava falando em beber
meu sangue?
- Sim.
- Mas não apenas beber meu sangue. Seu rosto estava serio e pálido. –
certo?
- Eu pensei que você também quisesse que eu o tornasse um vampiro. O
presente máximo. Coloquei uma mão no rosto de Lucas, amando tocar
ele. Antigos sonhos brilhavam como novos em minha mente, e por um
instante me permiti ter esperanças. – fazer isso me transformara em um
vampiro também. E então Lucas, nunca mais vamos precisar ficar
separados novamente.
Lucas ficou totalmente parado. – eu morreria primeiro. Quero dizer,
morreria e ficaria morto. Bianca, nunca mais me peça isso novamente.
Por que isso é a única coisa no mundo que não farei por você. Eu nunca
serei um vampiro. Nunca.
Cada palavra era um golpe. Lucas havia progredido tanto em nos
entender, que eu pensei que sua antiga resistência a idéia havia
desaparecido. Mas aqui estava forte como nunca. Me senti confusa; pior,
me senti rejeitada. Lucas não queria o que eu oferecia ou o que eu era.
Não parecia ter mais nada a se dizer, e o louco calor que havia nos
envolvido antes desaparecera como se nunca houvesse existido.

Um pedacinho do diálogo entre Bianca e Balthazar:

Olhei para Balthazar e sussurrei:
- Beba meu sangue.
Ele não se moveu, mas percebi a mudança que se produziu nele, uma
espécie de tensão que eletrizou o ar do arredor. – Agora?
- Esta noite ninguém mais vai vir aqui. Estamos sozinhos. Podemos fazer
o que quisermos.
- Eu não me referia a isso. – O desejo de seus olhos fez eu me sentir
fraca, ligeiramente assustada, mas de um modo agradável, como o
momento antes de descer uma ladeira em uma montanha russa. Ele
passou os dedos por minha bochecha. – Você tem certeza?
- Eu já te disse. Sim. – Mas então me pareceu que minha audácia se
dissolvia, por que eu não tinha a menor idéia de como fazê-lo. – Nós...?
Você...?
“Tenho que descobrir o ombro e deixar que ele simplesmente me morda?
Ele me morderá primeiro na mão?” Eu me senti estúpida por não saber.
- É melhor que você se deite. Às vezes isso deixa tonto. – Balthazar
apertou minha mão. – O sofá?
- Ok. – eu disse afastando o cabelo do rosto como se aquilo não fosse
grande coisa. O que foi uma estupidez, por que sim, era grande coisa, e
Balthazar e eu sabíamos, mas eu parecia incapaz de me controlar.
Minhas pernas fraquejaram quando fomos para o sofá de mãos dadas.
Balthazar procurou em um dos armários e tirou um par de toalhas
escuras. A tela do computador havia se apagado, com o que havia mais
escuridão na sala, mas eu não acendi nenhuma luz. Seria mais fácil,
pensei, se estivéssemos envoltos em sombras.
- Talvez você queira... Eu não quero estragar sua blusa. – disse
Balthazar com voz tensa. Ele já estava desabotoando os punhos de sua
camisa.
- Oh, ok. – Por sorte eu usava uma camiseta debaixo da minha blusa de
renda. Eu me virei enquanto a desabotoava e a deixava dobrada em uma
cadeira próxima. Ainda a camiseta e a saia eram mais recatadas que
nada do que eu houvesse usado na praia, eu me senti enormemente
desnuda.
Quando me virei, Balthazar havia tirado a camisa. Jamais havia visto o
corpo dele até então, e o mero feito de olhá-lo – peito largo, ombros
esculturais, cintura musculosa – despertou meu desejo de tocá-lo. Em
meu nervosismo, imaginei que ele era quase duas vezes mais largo que
eu, que podia me cobrir por completo.
Não o toquei; não fiz nada. Balthazar estendeu as toalhas no sofá.
- Venha. Deite-se. – Eu o fiz, colocando o pescoço de tal modo que o
sangue que pudesse se derramar caísse nas toalhas, mas tive a
sensação de que me movia em câmera lenta. Então Balthazar se
estendeu ao meu lado, colocando seu corpo junto ao meu. Meu coração
batia tão violentamente que parecia que ia explodir.
Balthazar passou uma mão pelo meu cabelo e sorriu docemente. Parecia
mais relaxado quando disse:
- Está nervosa?
- Um pouco – admiti.
- Não fique. Cuidarei bem de você, eu prometo.
- Quanto mais esperamos, mais nervosa eu fico.
- Shh. – Balthazar me beijou na testa. Logo, quase sem despregar os
lábios de meu rosto, desceu até o oco do meu pescoço. Ao notar o roce
de sua boca em minha pele, fiquei tensa de cima a baixo. Ele acariciou
meu braço e não fez nada. Adverti que estava esperando que eu
relaxasse e me habituasse a tê-lo tão perto.
Jamais me habituaria a aquilo. O teto me pareceu mais baixo, como se
tudo estivesse se fazendo menor ao meu redor. Eu sabia que aquilo não
me transformaria em vampiro – só beber sangue humano até que o
humano morresse poderia fazê-lo –, mas, de qualquer forma, eu sabia
que estava cruzando uma linha.
Obriguei meus músculos se relaxarem. Balthazar respirou fundo e me
mordeu.
“Oh, oh, que dor, que dor!” O agarrei pelos ombros, me dispondo a
afastá-lo, mas então já não me doía tanto, e senti uma sacudida
profundíssima. Era a corrente do meu sangue fluindo para ele. Ainda que meu corpo não se movesse, tive a sensação de estar me mexendo
lentamente, relaxada e tonta, desejosa por mais.
O mundo pareceu se desintegrar debaixo de mim. Foi como desmaiar,
mas maravilhoso ao invés de atemorizante. O corpo de Balthazar junto
ao meu era tudo ao que eu podia me agarrar, a única coisa que eu
conhecia.
Sua língua lambeu meu pescoço, a sucção me fazendo cócegas, até que
ele se afastou.
- Beba. – ele sussurrou. – Bianca, beba meu sangue.
Eu o trouxe para mim, enterrei meu rosto em seu ombro e senti a familiar
dor na mandíbula devido às minhas presas. Balthazar cheirava bem e
tinha a pele suave e, em um milésimo de segundo, eu fui de não saber
se poderia mordê-lo a saber que eu tinha que fazê-lo. Finquei-lhe as
presas.
O sangue encheu minha boca, tão quente que queimava, e,
imediatamente, tudo o que Balthazar sentia me inundou, tudo que ele via.
Balthazar tinha gosto de nostalgia, de solidão e uma infinita necessidade
de consolo. Toda a parte do meu ser que conhecia a solidão se inclinou
para ele, nos amoldando. As imagens que cruzaram por minha mente
eram de mim – não, não de mim, mas sim de alguém tão parecida
comigo que até eu podia me confundir –; era morena, e usava um vestido
longo, e corrinha pelo bosque outonal, rindo, girando sobre si mesma na
folharada.
Ele a amava e queria que eu fosse ela. Eu queria ser ela. Eu queria ser
qualquer pessoa menos eu.
E também percebi seu desejo: necessidade física, contundente, em
estado puro. Minha cabeça se encheu de imagens e sensações
dissimuladas do conhecimento do sexo que ele possuía e do que eu
carecia, ou havia carecido até então. Meu corpo respondeu ao seu
desejo e notei que ele me mordia com mais força ao perceber minha
excitação. Isso aumentou meu desejo por ele e o seu desejo por mim, a
sensação se multiplicando interminavelmente até que eu já não pude
suportar nem mais um segundo...
Balthazar se separou de meu pescoço, o suficiente para que eu também
tivesse que parar de mordê-lo. Então ele me beijou, não só uma vez,
mas sim meia dúzia de vezes, cada beijo frenético e com um agradável
sabor de sangue. Eu também o beijei, respirando o ar aos tragos cada
vez que nossos lábios se separavam.
- Bianca, diga que sim – ele ofegou entre ardentes beijos. – Diga que
sim, por favor, diga que sim.
Eu queria dizer sim. Eu ia fazê-lo.



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