sábado, 3 de julho de 2010

Noite Eterna


Esse livro é perfeito para quem gosta de romances sobrenaturais.
Quando comecei a ler o livro eram exatamente nove horas da noite, o livro me prendeu de tal maneira, que só parei quando acabei, as seis da manhã. O livro tem que ser realmente surpreendente para me fazer perder uma bela noite de sono, levando em consideração de que eu sou mãe de um pequeno de nove meses, que requer toda minha atenção e cuidados, cuidados esses que começam as oito da matina! rs ... Mas valeu muito a pena !
Hoje de manhã ma primeira oportunidade que tive, comecei a ler o segundo livro!


Resumo:

Bianca acaba de deixar a cidade pequena onde vivera sua vida inteira. Ela é aluna nova em Noite Eterna, uma escola misteriosa, onde seus colegas parecem perfeitos demais para ser verdade: inteligentes, sagazes e quase predatórios.
Bianca sente-se como se não pertencesse àquele lugar, até que conhece Lucas, que parece determinado a não se tornar mais um dos tipos esquisitos. A química entre os dois é inegável e Bianca se vê disposta a arriscar tudo para viver este amor. Mas alguns segredos obscuros vão ficar no caminho e farão a jovem questionar tudo em que até hoje acreditou.


Só um pouquinho ...

— Você sabe que eu só quero cuidar de você, não é mesmo? – sussurrou. Senti seus

lábios roçaram em minha testa. – Quero que esteja a salvo.

— Não preciso que me proteja de nenhum perigo, Lucas – O abracei pela cintura e o estreitei contra mim, com força. – O que preciso é que me proteja da solidão. Não brigue por mim, fique do meu lado. Isso é o que eu preciso.

Ele começou a rir. Uma risada estranha e triste.

— Precisa de alguém que cuide de você, que se certifique de que não aconteça nada.

E eu quero ser esse alguém.

Levantei a cabeça. Estávamos tão perto que meus cílios roçaram em seu queixo e senti o calor que se desprendia de nossos corpos no pequeno resquício que separava nossas bocas.

— Lucas, eu só preciso de você. – disse, reunindo coragem.

Lucas acariciou minha bochecha e roçou seus lábios contra os meus. Esse primeiro contato me cortou a respiração, mas tinha deixado de ter medo. Estava com Lucas e não podia me acontecer nada.

O beijei e descobri que meus sonhos não tinham me enganado: sabia como beija-lo,como tocá-lo. Era um conhecimento que tinha entesourado no meu interior desde sempre, à espera da fagulha que o prendia e o avivava. Lucas me estreitou contra seu peito com tanta força que quase não pude respirar. Foi um beijo profundo e lento, impetuoso e delicado, mil vezes diferente. Perfeito em todas as suas facetas.

A jaqueta escorregou dos meus ombros e meus braços e ombros ficaram expostos ao ar. Ele deslizou as mãos por minhas costas para me proteger do frio noturno e senti suas palmas em minhas omoplatas35 e seus dedos em minha coluna. O toque da sua pele sobre a minha foi muito agradável, muito melhor do que eu tinha imaginado, e deixei caira cabeça para trás, suspirando de prazer. Lucas me beijou na boca, nas bochechas, na orelha, no pescoço.

— Bianca – disse em um doce sussurro que senti na pele. Os lábios de Lucas roçavam em meu pescoço. – Deveríamos parar.

— Não quero.

— Aqui fora... Não deveríamos... Nos deixar levar.

— Você não tem que parar.

O beijei no cabelo e na testa. Só podia pensar agora que ele me pertencia, a mim e só a mim.

Quando nossos lábios voltaram a se encontrar, o beijo foi diferente, intenso, quase desesperado. Nossas respirações tinham se acelerado e nos impediam de falar. Não existia nada no mundo exceto ele e essa voz monótona em meu interior que insistia uma e outra vez que ele era meu, meu, meu...

Seus dedos roçaram a fina alça do vestido e esta se escorregou do meu ombro e deixou à vista a curvatura superior do meu peito. Lucas desenhou com seu polegar uma linha entre minha orelha e meu ombro. Desejei que ele não se detivesse que me tocasse como eu precisava que me tocassem. Eu não pensava racionalmente, de fato quase não consegui pensar. Naquele momento só existia meu corpo e o que ele me exigia. Eu sabia o que devia fazer, ainda que nem sequer tivesse chegado a imaginá-lo ainda. Eu sabia.

Pare, eu disse a mim mesma. No entanto, Lucas e eu tínhamos ido longe demais para nos determos. Eu precisava dele, por completo, agora. Segurei seu rosto entre minhas mãos e posei meus lábios suavemente nos seus, no seu queixo, no seu pescoço. E ao ver a pulsação das veias batendo sob a pele, não pude reprimir minha sede dele.

O mordi no pescoço, com força. Eu o ouvi gritar de dor, desconcertado, mas ao mesmo tempo o sangue saiu disparado para minha língua e o espesso sabor metálico se propagou no meu interior com um incêndio: ardente, incontrolável, mortífero e belo. Ao sugar, o sabor do sangue de Lucas em minha garganta foi o mais doce que tinha conhecido até o momento.

Lucas tentou separar-se de mim, mas já estava muito fraco. O peguei entre meus braços quando ele começou a desabar – se para poder continuar bebendo com avidez. Tinha a sensação de estar aspirando sua alma junto com seu sangue. Nunca tínhamos estado tão unidos quanto nesse momento. Meu, pensei. Meu.

Nesse momento o corpo de Lucas se relaxou por completo: ele tinha desmaiado. E me ao dar conta do seu estado foi como um balde de água fria que me tirou do transe em um golpe.

Respirei ofegante e soltei Lucas, que caiu com o corpo mole no chão do coreto. O corte amplo e profundo que meus dentes tinham deixado em seu pescoço, escuro e úmido à luz da lua, brilhava como tinta derramada. Caia um pequeno fio de sangue sobre as tábuas do chão, onde estava se formando uma poça de sangue ao redor de uma pequena estrela prateada que tinha caído do meu cabelo.

— Socorro – Arquejei, sem ar, num sussurro quase inaudível. Ainda tinha os lábiospegajosos e quentes pelo sangue de Lucas – Por favor, alguém me ajude!



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